Blog do Tornozelo

Esse post vai dedicado aos pacientes. Digo, os pacientes que tem paciência, fé, esperança. Não estou me referindo aos pacientes de clínicas e hospitais. E porque isso? Porque, embora muitas pessoas tenham seu problema resolvido em poucos meses (ou até dias), os pacientes são aqueles que foram submetidos a um tratamento pouco ortodoxo, ou que não tiveram plena recuperação ou que simplesmente ficaram com algum tipo de sequela. Tenho tido relatos de pessoas que chegam a ficar 1, 2 anos pra operar ou se submeter a um tratamento mais rígido e nunca se desesperaram. Aceitam a sua condição temporária e seguem em frente, sem desespero, sem depressão, mas sempre sem abandonar ao relento seu problema e batalhando sempre para ficar bom. Admiro a resiliência dessas pessoas e que elas sirvam de exemplo e espelho a todos aqueles que estão em momento ruim, com dor e deprimidos. Creiam-me, isso passa. Para todos aqueles que conseguem rir ainda a despeito de todo desconforto minhas saudações. E para nó

Estou num micro com teclado japones - estou apanhando dos acentos, entao já peço desculpas pela falta deles. O assunto é o seguinte: Voce se arrepende do que estava fazendo na hora do acidente? Digamos que seja futebol. Como se arrepender de praticar um dos melhores esportes do mundo? Se foi moto: quem tem uma sabe, nem com vinte operaçoes consegue-se tirar a moto de um dono, e o dono de sua moto? O acidente foi besta? Tipo pé no buraco, salto de mulher, caiu da escada, enfim uma atividade normal qualquer. Voce está vivo? Entao é isso: vc vai, eventualmente, enfiar o pé no buraco, cair da escada, torcer o pé. Assim como vc respira e está vivo (e eu agradeço todos os dias por isso) vc vai fazer coisas que qualquer ser humano faz, e como pode-se arrepender disso? Como se arrepender de viver? Nào. Posso me arrepender de uma escolha apressada ou outra, mas nao de viver. De respirar. De jogar futebol. De andar de moto. De andar de salto alto (nao eu claro, rsrsrs...). Seja lá o que for, não

Hoje fui a uma clínica - muito bem recomendada - para ver esse meu problema de dor após 600mts, 700 mts de caminhada. Como tive que contar a história toda do zero, o médico começou a imaginar diagnósticos possíveis que já foram sugeridos e descartados pelo médico que me atende atualmente. Mas eu deixei ele falar. Ele pediu para tirar uns raio-x. Eu tirei lá mesmo. E ao final e ao cabo ele acabou descartando a possibilidade de uma artrose ou algo assim. Bem, dai eu comecei a sugerir algumas coisas. Dentre elas, o maldito pinçamento antero-lateral. Trata-se de um problema que acomete de 15 a 20% das pessoas que tem um tratamento convencional para o(s) ligamento(s). O que ocorre é que uma massa de tecido (basicamento o próprio ligamento, mais a cicatrização um pouco desajeitada dos outros ligamentos e otras cositas más) acaba por atrapalhar o correto, digamos, "encaixe" da articulação. Não é bem o termo correto, mas acho que deu pra entender a idéia. Obviamente eu citei o Google

Estou de consulta marcada na clínica Uniort, já que consigo boa autonomia de caminhada, mas estagnou minha melhora. Preciso saber se estou com um problema chamado pinçamento antero-lateral, que é quando o pé já está funcional, sem reincidência de entorses, mas dores ainda remanescentes.... Talvez tenha que fazer uma artroscopia, ou, "piormente" uma cirurgia mesmo de reconstituição do ligamento... Haja Paciência e Força

Percebi que esse texto abaixo é um dos mais acessados, então repito ele abaixo: "Bom, pra inicio de conversa nem é uma comparação aceitável, pois um serve para imobilização total do pé em 90 graus e o imobilizador do tipo cast só mantém o tornozelo na posição. São coisas diferentes. Normalmente no inicio o médico vai te recomendar gesso ou a bota robofoot (que é toda de velcro e permite que a pessoa tome banho mais facilmente, etc...). Mas, com o passar do tempo, se você mesmo sentir uma boa melhora na sua recuperação, talvez seja possível usar o imobilizador do tipo cast (que se usa com tênis ou sapato). Certamente o médico prefere a imobilização total, então vai depender de você estar sempre perguntando ao seu médico se é hora ou não de trocar uma pela outra. Só esclarecendo: o imobilizador cast vai te permitir usar tênis, dirigir, recuperar certos movimentos que o robofoot vai te roubar (por conta da imobilização dos músculos). Estou há um dia usando o cast e estou adorando. Nã

Estou fazendo uma triagem e vou postar aqui todos os demais links de pesquisa que tenho. Até o final de semana prolongado sai... Paciência e Força.

Refiz abaixo todos os meus links de pesquisa. Aproveitem: Blog do Farias Taktos Tornozelo Aula de Anatomia Revista de Ortopedia Fisioterapia do tornozelo Amanhã coloco mais cinco links de pesquisa. Paciência e Força

Esse tópico é interessante porque a maioria das pessoas que ainda não se recuperaram completamente voltam a trabalhar. Dessa forma, as pessoas acabam achando que você está ok e pedem que você faça isso ou aquilo que fazia antes. Dai acontecem algumas reações: - Algumas pessoas, mesmo sentindo dor, aceitam fazer isso ou aquilo sem falar nada. - Outras pessoas ficam constrangidas mas acabam dizendo que não dá pra fazer certos trabalhos ainda. - Outras reclamam desproporcionalmente e até exageram naquilo que NÃO podem fazer. Minha dica é a completa sinceridade para com o chefe. Diga a ele que está retornando, mas que tais e tais trabalhos ainda são dificeis para você. Ele certamente entenderá, afinal pode acontecer com ele. Em relação aos colegas de trabalho não creio ser necessário explicar nada. Mas, de maneira geral, o brasileiro é bem falante e provavelmente os mais próximos vão te perguntar "- e ai? Ficou bom?". Essa é a oportunidade pra falar até pra quem não está prestand

Como estão todos? De pé, eu espero. rsrs Chega até nós o e-mail do Eric, de Uberlândia, contando-nos a sua história sobre fratura por estresse (é esse seu caso? quem sabe vc se identifica...) Segue a história: " Olá Eduardo! Meu nome é Eric, sou de Uberlândia/MG, acabo de ler (na íntegra) o seu blog e tenho algumas coisas para lhe contar... Há mais ou menos um ano (tenho hj 26 anos) comecei a praticar corrida, corrida de esteira e de rua. Nada muito puxado... Há um mês, quando voltei da corrida em um sábado pela manhã, senti uma dor acima da bolinha do tornozelo, área lateral, perna esquerda.Deixei de correr por 7 dias e, no sábado seguinte, senti moderado desconforto ao correr. Ao retornar para casa, comecei a sentir uma dor bem mais forte, principalmente quando pisava com o pé (desculpa o pleonasmo, muito vicioso). Quando dei por mim, estava mancando e com muita dor local. Fui em um hospital traumatológico, no pronto-atendimento, e o médico (ortopedista e traumatologista),

Nao foi fácil sair da sala do médico. Nao foi fácil sair da porta do hospital. Não porque eu estava com dor, mancando e andando mais devagar que tartaruga (o que, para pessoas timídas como eu, já é motivo suficiente para ficar mal). Senti-me, nao sei explicar, como que sozinho, sem saber o que fazer, com aqueles exames na minha mão... Sabe esses momentos de total prostração, cansaço repentino, descrença absoluta no que vem pela frente, voz embargada, querendo... querendo... é, querendo chorar, sem ninguém te ver?... Impossível, cheio de gente ao meu redor, cheio de buzina, cheio de ruas, cheio de tudo... Tá, eu sei que podia ser pior, mas é difícil lidar com o que a gente sente. Era tudo muito novo, ainda nao compreendia corretamente minha situação. Nao sabia como proceder... Em linguagem comum: a ficha nao havia caído. Entrei no carro. Senti todos os meus orgaos se abalarem com o banal barulho de fechar a porta... Ali dentro, com mais silencio externo, a gravação em minha mente da

Hoje resolvi fazer um resuminho dos problemas que podem acometer os ligamentos do tornozelo. Baseei esse post no Projeto Diretrizes, e é um apanhado geral para quem está visitando o blog pela primeira vez (Já que a audiência do site está aumentando). Vamos lá: A entorse é um movimento violento, com estiramento ou ruptura de ligamentos de uma articulação. Em atletas, ocorre com maior frequência em futebol, basquete e vôlei, correspondendo a cerca de 10% a 15% de todas as lesões do esporte. A estabilidade lateral do tornozelo é dada pelos ligamentos talo-fibular anterior, posterior e talo-calcâneo, associada ao terço distal da fíbula. O mecanismo de lesão habitual é a inversão do pé (planta do pé virada para dentro) com flexão plantar do tornozelo, numa intensidade além do normal, que acontece geralmente ao pisar em terreno irregular ou degrau. Classificação A classificação de entorse de tornozelo é baseada no exame clínico da área afetada e divide a lesão em três tipos: grau 1 - estiram

Prometi 15 dicas e deixei apenas 10. O que é isso companheiro? Cadê as outras 5 dicas? Terei eu "superfaturado" as dicas? Não, não.... Falta de tempo mesmo. Aqui estão mais 5 dicas, completando 15, conforme prometido: 11 - Parece um contrasenso, mas vamos lá: o pior médico é o Dr.Orkut. Porque? Porque nenhum caso é igual ao outro. Mas os sintomas podem ser parecidos. Então uma pessoa relata uma dor e como é parecida com a sua você já vai logo imaginando que tem o mesmo problema. Não baseie seu diagnóstico em sintomas semelhantes aos seus. Procure um médico ortopedista e complemente seus conhecimentos acerca do seu problema em sites médicos renomados. 12 - Um médico mediano é o Dr. Google. Porque? Porque ele pode te levar a um blog de lamentações e sintomas parecidos com o seu e você vai assumir que tem o mesmo problema (como no caso acima). Mas o Google tem uma diferença: ele pode te levar a sites renomados e que pertencem a grandes portais, como abcdasaude.com.br , drauziova

6- Robofoot ou gesso? Sem a menor sombra de dúvida: Robofoot. O convenio não cobre. Você vai desembolsar uns 140,00 mas vale a pena. Por causa do banho. Pra dormir. Pra coçar... enfim. É um dinheiro bem gasto. 7- Vai operar? Diga que está pensando, e, sem o médico saber, consulte um segundo especialista. É muito importante saber o que pensam 2 especialistas sobre o mesmo caso. Se as visões forem conflitantes, vale até consultar um terceiro. E se for operar procure por médicos indicados por gente que já operou. 8- Tornozeleira: no começo ela ajuda para dar suporte psicológico ao paciente. Isto é: a segurança de caminhar. Mas, pelo que tenho lido, tornozeleira (essas de neoprene) interrompem a circulação e não a utilize se estiver inchado demais. Só vai deixar as coisas piores. Só a utilize quando já tiver desinchado e não sentir muita confiança no apoio. Nisso ela pode ajudar. No resto, não tenho visto opiniões muito favoráveis. A maioria dos médicos preferem receitar órteses. 9- Suport

Não pretendo substituir seu médico, mas às vezes não é de imediato que identificamos um problema com os ligamentos do tornozelo. Vou postar aqui minha experiência com os ligamentos que mais sofrem: talofibular anterior e calcaneofibular. Não falarei sobre ossos ou tendões, o qual não me sinto preparado totalmente ( Só por enquanto, mas prometo que vem pesquisa por ai). Vamos lá: 1- Caiu, ouviu um ´tlec´, corre no PS e não tem osso quebrado. Mesmo assim não consegue colocar o pé no chão. Esse ´tlec´ pode ser o ligamento. Informe ao médico do PS, mas em seguida (1 dia, 2 dias depois) procure uma clinica ortopédica. 2- Muitos médicos querem operar imediatamente. Isso é cada vez mais comum pois a medicina está bem avançada. Devo apenas lembrar que cirurgia não é obturação do dente. A recuperação pode ser de 4 a 6 meses. Então, meu conselho é dizer que vai pensar e consultar um segundo médico, se for possível. VEJa que estamos falando de ligamentos. Se tiver algum osso quebrado em pedaços o

Quisera não ter voltado. A essa altura já devia estar batendo uma bolinha. Mas continuo com uma dor persistente após uma caminhada mais longa ou se ficar em pé mais que 30 minutos. Então meu médico me mandou fazer nova ressonancia. Vamos ver se dessa vez eu não me decepcione muito. É, rapadura é doce mas não é mole não !! NOTA: Percebi agora que o blog teve 430 visualizações no mês de Agosto/Setembro. Isso é incrivel ! Pensei que só a minha mãe, por dó, me visitava. Então vou prosseguir com novas informações e importantes dicas para todos aqui. Nossa, até eu fiquei impressionado. Abraços a todos. Paciência e Força.

Bem, por ora vou encerrando o blog. Aqui tem pesquisa, tem um caso real ( o meu), tem comentários pertinentes ao problema, enfim... Por enquanto não vejo como ajudar mais. Meu pé está praticamente sem dor. Obviamente não estou praticando esportes e ainda faço fisioterapia. Talvez demore um pouco mas volto aqui para dizer o desfecho todo do meu caso. A todos os amigos, Paciência e Força.

Não 100% ainda. Mas uns 90%. Depois de fazer 4 meses em 23 de maio último, me sinto em condições de voltar à minha vida normal, com trabalho, passeios, lazer, etc.. Ando todo dia cada vez mais e a dor é apenas circunstancial. Quando pego um terreno acidentado ou quando tenho uma rampa muito íngreme. Nada que não passe logo. O médico não quer que eu abuse, e me liberou apenas para o trabalho. Mas, no geral, está indo tudo muito bem. Falta agora a liberação do INSS, esse orgão imprestável que devia ser terceirizado. Aliás, toda repartição pública ineficaz devia ser terceirizada, privatizada, o que for. Esses imprestáveis do INSS não servem nem pra fazer cafezinho na firma que eu trabalho. Ou melhor, trabalhava. A ausência foi tanta que já recebi um aviso de que não ficarei mais no meu velho posto. O que vou fazer daqui pra frente? Só Deus sabe... Mas não vou me preocupar. Para quem esteve por isso aqui de operar o pé, estar desempregado é o de menos. Tendo saúde, o resto se ajeita. É iss

Bem. Cá estou. Bem. Tenho feito muita fisioterapia. Se eu não te falar você não vai perceber uma ligeira diferença no andar de um pé e de outro. Praticamente já não manco. Aliás, dependendo do horário (as manhãs, por exemplo) não há diferença alguma. Minha expectativa é de que até o 6.o mês, conforme a previsão do médico eu já esteja me esquecendo que tenho um tornozelo direito. Remédios, já não tomo. Um analgésico aqui outro ali. Mas muito menos do que os antiinflamatórios de antes. Lembrando que dia 23/05 completará 4 meses da data do acidente. A dor aqui é de outra natureza: a dor moral. Eu enrolei, enrolei e não contei a minha saga com o INSS. O famigerado órgão público não presta pra nada, a não ser para enrolar o cidadão. Por conta de uns documentos faltantes eu já vou para o 4.o mês e ainda não consegui passar pela pericia. Fui apenas 3 vezes, mas a cada vez eles remarcam meu retorno para dali a dois meses. Um absurdo. Eu nunca precisei dessa merda em toda minha vida, e quando p

Pois é... Depois de um bom tempo sem atualizar o blog, eis-me de volta. Fui ao médico semana passada e (que bom!) ele examinou o estágio da minha recuperação e, à priori, descartou a possibilidade de cirurgia com boa dose de certeza. O único senão seria o desenvolvimento de algum tipo de instabilidade no tornozelo, coisa que o próprio médico acha impróvavel de ocorrer. Tenho conseguido andar com facilidade em diversos terrenos, e no plano (como no shopping, por exemplo, minha autonomia é de uns 500 metros). É bom poder voltar a andar e fortalecer os músculos. Isso ajuda muito. Acredito, ter entrado numa espiral de melhora. Enfim, acho que agora vai dar pé. Paciência e Força.

Tenho pouco a relatar: semana passada completou 3 meses de tratamento, estou aqui ainda fazendo muita fisioterapia, com muitas dúvidas sobre se terei ou não que fazer cirurgia. A parte boa é que posso dirigir o que me dá certa mobilidade para ir a certos lugares. Minha autonomia para andar sem doer o pé é algo como 300 mts. É dificil saber. Só mesmo esperando. Esses dias fui até o INSS e tive que passar por 3 (três!) guardas e 2 detectores de metais. Pra um lugar que não tem dinheiro parece um exagero. Mas vieram me dizer que há muitas ameaças de pessoas que querem continuar recebendo e mesmo assim teem alta do médico. Parece que alguns médicos andaram sendo esfaqueados, etc.. Tenho dificuldade para enxergar nessa neblina, mas vejo um misto de descaso em relação as pessoas (pois como dizem: estão dando alta até para defunto) e também uma certa vontade de ficar pendurado no salário do governo. Mas creio que para chegar ao ponto de agressão física é porque houve alguma injustiça muito gr

O médico me aconselhou a usar estabilizadores de tornozelo, em vez de tornozeleiras de neoprene. Mas percebi que a única diferença é a tala lateral, pois em termos de funcionalidade creio que a tornozeleira (ao menos no meu caso) é mais prática e tem efeito semelhante, qual seja, sustentar o tornozelo no lugar quando se dá um passo, sem que isso dê uma sensação de dor, descolamento, e uma fisgada no pé. Vou usar por conta da indicação médica mas a tornozeleira é quase uma meia, fácil de colocar e você pode ficar com ela o dia inteiro sem problemas. Então eu prefiro proteção em tempo integral mesmo que não tenha as talas, do que ficar esquecendo de colocar o imobilizador e usá-lo apenas em tempo parcial. As vezes a praticidade supera a otimização de um acessório. Mas ainda estou esperando por aqueeele sapato-tênis cano alto que já venha com as talas laterais. Seria sucesso de vendas entre os pés-quebrados.. Paciência e Força

Eu estava achando que o frio seria aliado para aliviar a dor já que gelo é um dos "analgésicos" que os acidentados em geral tem que aplicar. De 2 a 3 vz ao dia, tome gelo. Então achei que o frio desses últimos dias poderia atenuar a dor. Qual que? Sinto dores como se tivesse regredido ao inicio do tratamento. Sinto dor até no outro pé !! Fiquei preocupado mas várias pessoas me disseram que isso é assim mesmo, o tempo muda, dai você sente na carne, literalmente. Aliás o tratamento todo é dificil de entender: o médico diz "poupe seu tornozelo, não force desnecessariamente, mas faça muita fisioterapia !". Ora, a fisioterapia não poupa nada do tornozelo. Eu tenho que fazer certos exercicios que nem pensaria em fazer sozinho. Entorta daqui, entorta dali, e, curiosamente o pé melhora. Bastante contraditório não. Mas que nesse exato momento meu está debaixo do cobertor, ah, isso tá ! (ah, parei de contar os dias, agora vou em meses mesmo. São 2 meses e uns 15 dias, por ai.

Sr. Francisco. Nesses 70 e poucos dias de reabilitação sempre que vejo um operado ou alguém com o tornozelo torcido não resisto e vou logo perguntando qual foi a história, como tem sido a recuperação, etc.. Mas hoje ouvi uma história impressionante: Sr. Francisco, dono de uma chacara em Mairiporã, viúvo, eventualmente gosta de ir a chacara para respirar um ar fresco. Eis que, no final da tarde do dia 20/01, o sol se pondo, a penumbra foi se instalando e ele decidiu tomar um atalho. O atalho saiu caro: ele enfiou o pé em buraco e imediatamente ouviu um ´trec´. A dor era insuportável e ele não conseguia sair do buraco (tirar a perna). Ficou ele e seu cachorro pastor alemão gritando por socorro. Quando chegou perto de 8:00 da noite viu que ninguém apareceria pois o lugar é afastado. Respirou fundo, rezou, e num esforço último conseguiu tirar o pé do buraco. Mas caiu em seguida. Soube depois que seu havia quebrado em 3 pedaços além do rompimento de vários ligamentos e tendões. A dor era in

...venceu o Marcelo Dourado, nosso Wolverine tropical, nem tanto na semelhança física, mas na maneira de agir, cuspindo, reclamando, xingando, mas com um senso de orgulho e honra. Acho que essa caracteristica, mais que qualquer outra, deu a ele o sonhado prêmio. É a figura do antiherói, o perdedor cheio de marcas e cicatrizes psicológicas no qual acabamos por nos identificar. Afinal quem não tem uma vida acidentada, cheia de problemas levante a mão, ou, como estamos na Páscoa, que atire a primeira pedra. Cada vez mais tenho me agarrado a figuras poderosas do nosso imaginário. O último exemplo (e que exemplo) veio do comercial da Nextel, com o Herbert Vianna na cadeira de rodas, bem lúcido, pouco antes de entrar para o show. Parte dos meus heróis já morreram, mas os poucos que ficaram tem uma fibra inquebrável. Como dizia a música de um dos meus heróis: "Podem até maltratar meu coração, que meu espírito ninguém vai conseguir quebrar" É isso ai. Paciência e Fibra.

Mesmo crescendo (!), temos a ilusão de ser como os protagonistas dos nossos filmes prediletos. Não vou dizer que Wolverine é meu filme favorito, mas é um bom filme e reproduz bem a mutação/qualidade do personagem: ele se recupera rapidamente de qualquer ferimento muito rapidamente. Seja paulada, queda, porrada, e até tiros, o personagem se levanta alguns segundos depois como se nada tivesse acontecido. Pois é, são 65 dias do meu acidente, fiz alguns progressos, mas parece longe o dia que essa lesão do ligamento vai se recuperar. Eu, é claro, desejaria alguns segundos, mas me contentaria com 30 dias, por exemplo. Fui ao shopping de sapato cano alto e com tornezeleira. Pra variar, fui ao cinema. Assisti "Cadê os Morgan?" com o Hugh Grant e a Sarah Jessica Parker. Não é ruim mas esperem passar na sessão da tarde, que é o destino desse filme. Mesmo assim, eu gostaria de uma afirmação embasada, com o médico, olho no olho, dizendo: "você levará 90 dias par se recuperar. Não ab

Tenho feito fisioterapia esses dias todos e encontro de tudo um pouco: motoqueiros, jogadores de futebol de fins de semana, acidentados caseiros (assim como eu), mas realmente há coisas que me espantam: uma menina de 4 anos com as pernas paralisadas por muito tempo de gesso, uma senhora com uma doença muscular degenerativa crônica, pessoas com tornozelos muito, mas muito piores que o meu. Pessoas que vem de ônibus. Eu não sei se é pior ficar sem fisioterapia ou ficar zanzando de onibus pra lá e pra cá. A verdade é que tudo parece um acaso. Uma grande roleta-russa que define aleatoriamente quem vai ou não se acidentar. Fui eu, mas podia ser você. Enfim, invertendo a lógica do famoso poema, mas sem deixar o espírito da coisa para trás: "Vá ! Aproveite seu dia. Não deixe de fazer nada por medo ou que quer que seja. Mas leve um capacete, um guarda-chuva e um pára-quedas. Afinal se a roleta apontar pra você, ao menos você estará preparado. Carpe diem !

No inicio dessa história toda de arrebentar o pé, eu tinha como parametro o meu aniversário (7/3) para estar andando novamente. Foi um domingo e mesmo com dor eu calcei sapato com tornozeleira e fui comemorar na casa da minha mãe. Orgulho, orgulho. Mas a verdade é que logo em seguida voltei a usar bota e ficar com o pé pra cima. Dai eu mudei o parametro: minha melhora seria ao fim do BBB 10 desse ano. Nos anos anteriores não acompanhei muito mas esse aqui, sem ter muito o que fazer fiquei de bobeira acompanhando o bando de autoconfinados. Quando vi que faltavam apenas 8 integrantes fiz as contas: seria algo como 6 semanas para o fim do programa e finalmente a melhora do meu pé. Só que o programa está tendo eliminação "extra" de integrantes e minha previsão não funcionou: daquele dia eram apenas 2 semanas para o fim do programa. Então agora coloquei um parametro longo, mas creio que, bem realista: a Copa do Mundo. Acho que, até o inicio da Copa estarei batendo uma bolinha... h

Conta a lenda que o cantor Paulo Ricardo foi se apresentar no interior e quando viu que só havia 90 pessoas na platéia, mandou dizer que estava gripado e não se apresentou. Bom, eu não penso assim. Seja qual for o meu ibope entre os internautas, tornozelos machucados ou não, continuarei com a minha heróica e mesopotanica batalha contra os males do tornozelo. Oura informando, ora dando dicas, ora contando minha evolução. Minha mãe diz que não lê porque, sabe como é, essas coisas de informática... Minha mulher falou que acompanha tudo ao vivo e a cores não precisa de mais história na internet... Bem sobraram, ahnn, ninguém... Ok, tenho certeza que esse blog um dia estará no panteão dos blogs da posteridade. Mas, pô mãe, lê ai o meu blog !!! Bjs Paciência e força.

Não existe lugar elhor do que o lar. É onde nos arrumamos, arrumamos as coisas, deixamos tudo em ordem, ou em desordem, colocamos o pé pra cima e descansamos, brigamos, amamos, falamos, brincamos, e colococamos tudo nos eteceteras... Pois, como de relance, tive a idéia de abandonar todos os livros em andamento e fazer um livro para minha filha, contando a história da nossa família. Espero que ela goste. Acrescentarei a minha narração a minha facilidade de criar ambientes e fantasias. Os relatos serão fiéis, mas com uma pitada de suspense. Se tem alguém preparado para narrar essa história, certamente sou eu. E não quero que avós, bisavós e tataravós sejam esquecidos naquele (pouco) que eu sei a respeito deles. Quero escrever para todas as gerações futuras da minha família. Se tiver que começar de algum lugar, que seja de casa. Da casa da gente. Hoje vou ao médico, vamos ver. Paciência e força.

Toda segunda-feira acontece a mesma coisa: todos retomam suas vidas, indo ao trabalho, escola,etc.. e eu fico aqui de molho esperando o horário para ir para a fisioterapia. Não vou negar os progressos que fiz: consigo andar de tornozeleira sem dor intensa, mas continuo com uma dor chata que me faz mancar depois de uns 50 metros. Não sei mais se a bota robofoot me é útil ou não mas continuo usando quando estou em casa, principalmente nesse horário da manhã. A idéia é que se ainda falta algo a cicatrizar/curar, a bota vai me ajudar a acelerar esse processo. Ou não. Mas vou dizer o que me irrita: - acordar de manhã e ir tomar banho "tomando cuidado" com o pé. Afinal, um escorregão extra pode me deixar mais 2 meses de molho. - Não poder firmar um compromisso onde estarei durante muito tempo, pois pode acontecer de o pé começar a doer. Isso já aconteceu e preciso retomar a "confiança" no meu pé. - Não poder ajudar a Tania, minha mulher, a ir até o trabalho. Até antes do

Nunca parei em uma vaga para deficiente antes do acidente. Sempre pensei: "bom, se chegar alguém que realmente precise da vaga, eu vou fazer essa pessoa andar muito mais por minha causa". Então nunca usei. Também tem a questão de que eu sempre tive a impressão que se você deseja o bônus de uma pessoa, você tem que arcar com o ônus também. Ou seja, se você quer a "vantagem" de ser deficiente pra desfrutar a vaga, tem que levar de quebra a "desvantagem" de ser um deficiente mesmo. Então não uso. Deixe a "vantagem" para quem precisa. Só que tenho tido que utilizar a vaga. Pois estou incapacitado temporariamente. A lei me faculta o uso da vaga. Mas é curioso: tem gente que olha torto, tem gente que olha com dó, tem gente que pára o carro ao meu lado, não tem absolutamente nada, e sai falando "Nooooooossa, como o shopping está cheeeeio!" como se fosse justificativa para parar na vaga de deficientes. É uma questão tortuosa que não passa por n

Apesar da explosão da falta de paciência no começo da semana (vai ver é porque era segunda-feira), venho tendo progressos interessantes com a fisioterapia: - Consigo andar em marcha quase normalmente em terrenos planos, usando tornozeleira e sapato cano alto. Cansa rápido, mas é um progresso. Coisa de 100 mts depois estou mancando, cachingando de novo. Mas a tendência é diminuir a dor e alcançar distâncias maiores. - Com a bota tenho facilidade de cobrir as distâncias, com a vantagem de não ficar doendo. Basta sentar, esperar uns 10 minutos e o pé está novo de novo. - Os músculos estão fortalecidos, então apesar de alguma dificuldade, faço quase todos os movimentos do outro pé, o esquerdo. - Ainda dói a dobradiça do pé, mas tem diminuido. Tenho pesquisado sobre injeçoes de acido hialironico. Supostamente essas injeções aceleram a cicatrização dos tecidos e diminuem a inflamação. Devo conversar com o médico a esse respeito. - A previsão de alta é 10/04. Vou batalhar para chegar nessa d

Vem a calmaria. Ontem nasceu minha sobrinha, Ana Clara. É apenas um bebezinho, então não vou ficar babando e dizendo que é o bebê mais bonito do mundo, porque os bebês são mais ou menos parecidos e a gente só consegue distinguir os traços de família a partir do 6.o mês de idade, ao contrário do muitos pensam (com exceção é claro, da cor dos olhos, e outras coisas mais evidentes). Bem, é uma excelente notícia. Sou titio novamente. Tive uma notícia horrorosa no começo da semana, mas tratarei disso outra hora. Decidi engolir o mau humor e fazer o que faço melhor, que é realizar coisas. Aqui em casa estamos precisando de algumas coisas e tenho alguns planos então elaborei uma lista para cumprir no curto prazo: 1- Resolver os problemas de madeira da casa. Portas, janelas, porta-balcões, o alçapão. Enfim, chamar o marceneiro. 2- Pintura e repintura de partes da casa. É uma passo fundamental antes do carpete de madeira. Vamos deixar a pintura bonitinha para não sujar o carpete de madeira que

Acabei de contar: são 51 dias da data do acidente. A melhora é lenta e conta-se em semanas. Tive uma conversa séria com a fisioterapeuta hoje e ela foi extremamente sincera: observando minha evolução ela crê em algo como 90 dias para recuperação parcial, ou seja: faltam ainda algo como 40 dias para voltar a andar com naturalidade. Mesmo assim ela pôs na conta o seguinte: fisio por mais 3 meses após a volta as atividades, e me alertou para possíveis inchaços ao final de um dia puxado. Serão 6 meses de fisioterapia. E, conforme vi por ai, 1 ano para recuperação a ponto de "esquecer" que tenho um tornozelo. É isso ai: Feliz 2010, porque o meu foi pro vinagre..... Não deseje que seu inimigo quebre a perna, isso dá no máximo uns 40 dias de imobilização. Deseja que ele quebre um LIGAMENTO !! INFERNO ! Paciência o cac....

Meu grande ídolo, Renato Russo, passou parte da adolescência com um problema no quadril que o deixou acamado um período por 6 meses (fonte: wikipédia). E se viu as voltas com esse problema durante quase dois anos. Deve ter sido difícil para ele. O que não o impediu de ser um dos maiores poetas e letristas do século. Eu sei que estou com dificuldades agora, mas isso não vai impedir o destino espetacular que se descortina à minha frente. Vida longa e próspera. Paciência e Força.

Ontem recebi um convite de aniversário do Felipe, que faz anos agora dia 16/03 e ainda é um garotinho. Papai Semog (Celsinho) e a mamãe Sandra vieram aqui em casa para nós convidar. Descrevi todo o meu caso até agora e descobri que a Sandra teve um problema parecido no passado: rompeu os ligamentos do tornozelo. Embora o convênio dela na época tenha negado um exame de ressonância e portanto ela nunca soube exatamente o que aconteceu, me relatou que o tornozelo dela ficou totalmente inchado, uma bola, e que ela sofreu muito - durante um ano - para depois voltar a normalidade. relatou algo como 3 meses para andar com alguma regularidade. Me aconselhou a não pôr o pé no chão, poupar o máximo que puder da articulação senão eu teria problemas na recuperação. Bom, devo começar dizendo que ontem, sábado, fiz uma estravagãncia: fui a praça de alimentação e ao cinema assistir Ilha do Medo - que recomendo - quem conhece o Shopping Analia Franco sabe que ali é tudo pertinho e não é preciso andar

Como vai? Eu estou ainda de molho. Vamos lá: - 23/01 - entorse grau 3 - rompimento do ligamento talofibular posterior e fratura do maleolo (ossinho do tornozelo) - muito inchaço, vermelhidão e dor. - 3/02 - consulta ao ortopedista. Depois do RX me disse que meu caso era "provavelmente" cirúrgico. Me mandou fazer a ressonância para saber com exatidão. Comecei a usar bota robofoot. Um tipo de gesso moderno, só que com velcro. Dá pra tirar e tomar banho. - 11/02 - Resultado do exame de ressonancia indicando o que coloquei ai em cima: ruptura de ligamento e fratura. Inchaço diminuido e dor. Confirmado pelo médico que meu caso era cirúrgico. - de 11/02 a 19/02 - procedimentos burocráticos: entrar na caixa, marcar outro ortopedista (porque não achei motivo para cirurgia). E o carnaval atrapalhou um pouco, pois nada funciona. - Dia 18/02 - consulta a um especialista em tornozelo. Fez vários testes clinicos, sentiu que o pé estava "firme" e que cirurgia seria desnecessária.

Sei que andei viajando muito nos dois últimos posts, então vamos voltar ao que interessa: nossos tornozelos. Vou abordar um assunto interessante mas que tem pouca ou nenhuma divulgação entre os internautas e acidentados em geral: a rigidez muscular. Veja, vamos partir de alguns princípios: se você está nesse blog é porque está interessado em tudo a que se refere a sua recuperação ou de um ente querido. Outro princípio é que se fosse algo leve, não teria se incomodado a vir aqui ler essas mal digitadas linhas. Então deve ter sido algo de moderado a grave. Sendo assim parto do princípio (mais um) de que houve imobilização do pé ou perna. Após a imobilização as pessoas se referem a queixas de dor articular. Muitas vezes essas queixas se referem à rigidez muscular, ou seja, de tanto ficar imobilizado, os músculos perderam aquele, digamos, tônus, elasticidade, e outros sinônimos que querem dizer que seu pé "enferrujou". Partindo da analise clinica seu médico pode te dizer o que é

Ok, ok, só porque alguém rompia os ligamentos na pré-história e tinha grandes chances de ser deixado para trás, não significa que me tornei um criacionista. Na verdade eu sou um outro tipo de criacionista: creio que não entendemos nem um terço de todo o mistério que envolve a natureza e pelo menos um mistério jamais entenderemos: o Big Bang. Porquê esse evento aconteceu e porque ele criou átomos, matéria, água, vida, vida inteligente e perguntas, será sempre um enigma. O que veio "Antes"? Jamais saberemos e podemos postular a hipótese de um sopro divino para as coisas terem se encaminhado do jeito que foi. Tenho certeza que nenhum físico poderá refutar essa hipotese, pois nenhum teria a decência de afirmar com base em experimentos ou mesmo fórmulas de um tempo em que o tempo não existia.. Muito louco, né? Mas não se assuste com esse post "cabeça" e continue lendo, que o resto é bem mais fácil. Mas o ponto do discurso aqui é o argumento do meu cunhado biólogo: ele ac

Padre John é um criacionista convicto e mora nos EUA. Segundo ele, a interferência divina se faz presente em todos os nossos passos, e só somos o que somos pois Deus nos criou assim. Em geral, eu tendo a discordar dessa opinião e acreditar na evolução das espécies concebida por Darwin como a verdadeira explicação para ser como somos. Estou entrando na 5.a semana para 6.a semana de recuperação do rompimento de um ligamento ( o talofibular anterior). Ainda sinto dores de leves para moderadas e ainda estou no inicio da minha recuperação dos movimentos. Mas fico pensando na cena: Não estou mais aqui na frente do note postando para vocês. Estou na savana da Africa, há milhares de anos, espiando minha futura presa: um tigre dentes de sabre. Poderia ser uma zebra ou um antílope, mas, sabe como é, meu cérebro é meio primitivo e nosso bando decidiu comer carne de tigre. Então algo inesperado acontece: o tigre fareja nossa presença e vem em nossa direção. Nós percebemos que de predadores, viram

Hoje é domingo. dia de relaxar. Mas para quem está em casa, de molho, todo dia é dia de domingo. De todas as frases infelizes do nosso vasto receituário dos políticos da nossa querida pátria amada salve, salve, creio que a mais devastadora foi, em pleno apagão aéreo e aeroportos lotados, a recomendação: "Relaxa e goza". Tem quem discorde, dizendo que "estupra mas não mata" é muito pior. Claro, claro, mandar estuprar e não matar é muito pior do que mandar relaxar e gozar. Ainda bem que nenhum político estúpido disse as duas frases mescladas e num mesmo contexto. Algo como "Se for estu.... ". Pensando bem, deixa pra lá. Eu digo que foi a mais devastadora pois quem disse isso foi nada mais, nada menos, que a sexóloga e agora política Marta Suplicy. Depois de vários desentendimentos com a população e passando por um período de baixa popularidade, a Sra. Suplicy, que de Suplicy só restou o nome, já que não mais "relaxa e goza" com o nobre senador, sol

Tenho pensado em em escrever alguma coisa nesse período. O título, como se vê acima, eu já tenho. Falta desenvolver a trama toda (só...) Tenho pensado na evolução do meu tratamento e quando pego a evolução de um dia para o outro fico desanimado. Mas quando lembro dos primeiros dias, o inchaço, vermelhidão, a dor, e comparo com hoje, 5 semanas depois, com pouquíssimo inchaço e dor residual apenas no ligamento que rompeu, acho que tenho é sorte. Estive olhando o local em que cai e poderia ter acontecido um monte de coisas bem piores, ou poderia não ter acontecido nada, então devo concluir que o que houve foi a justa medida para um tombo daquele tamanho. O jeito é aguardar mais um pouco que tudo vai se resolver. Paciência e força.

Hoje não me senti à vontade para usar o cast porque ontem senti dores na região que tem que cicatrizar. Então, voltei para o robofoot por ora. Regredi? Na verdade não. Acho que me antecipei demais no uso do cast, apenas 5 semanas depois de romper um ligamento. Preciso ter mais paciência...

Bom, pra inicio de conversa nem é uma comparação aceitável, pois um serve para imobilização total do pé em 90 graus e o imobilizador do tipo cast só mantém o tornozelo na posição. São coisas diferentes. Normalmente no inicio o médico vai te recomendar gesso ou a bota robofoot (que é toda de velcro e permite que a pessoa tome banho mais facilmente, etc...). Mas, com o passar do tempo, se você mesmo sentir uma boa melhora na sua recuperação, talvez seja possível usar o imobilizador do tipo cast (que se usa com tênis ou sapato). Certamente o médico prefere a imobilização total, então vai depender de você estar sempre perguntando ao seu médico se é hora ou não de trocar uma pela outra. Só esclarecendo: o imobilizador cast vai te permitir usar tênis, dirigir, recuperar certos movimentos que o robofoot vai te roubar (por conta da imobilização dos músculos). Estou há um dia usando o cast e estou adorando. Não sinto dor e posso fazer pequenos trajetos de carro que antes não era possível. Mas l

Hoje fui a fisioterapia fazer uma avaliação sobre o meu problema e já fazer a primeira sessão. Expliquei tudo o que aconteceu, yada-yada, e a moça me pediu para fazer alguns movimentos com o pé. Tem muito trabalho porque os movimentos etão bem limitados, mas, de maneira geral, ela achou que estava até de bom tom. Dai fiz um a sessão com um aparelho de choque (bem leve) e gelo. Supostamente para aliviar a dor. E depois um "laser" para cicatrização. Não deve ser laser mesmo, deve ser infravermelho, microondas, coisas assim. Mas laser está bom pra mim. Contanto que não derreta o meu pé. Exercicios para aumentar a movimentação só a partir da 3.a sessão. Posso parecer precipitado, mas a impressão que tive é que meu pé piorou um pouco, mas pode ser coincidência por conta dos dias agitados esses últimos. Estou ansiosamente o aparelho air-cast para substituir o robofoot, pois não aguento mais as caimbras na batata da perna e de não poder dirigir. Como o médico autorizou a substituiçã

Ontem fez um mês. Portanto estou há um mês e um dia com esse problema no pé. Estou pensando em escrever algo mais longo nesse período. Da outra vez, quando qubrei o dedão do pé, deu no livro "O homem de meia barba" que todo mundo elogia mas que nunca mandei pra nenhuma editora. Afinal eu escrevi pra mim e amigos. A posteridade vai ter que esperar.... Paciência e Força

A boa noticia: meu caso não é cirúrgico. A má é bem light: o médico quer o meu pé imobilizado por 4 semanas para obter uma cicatrização completa, e quer muita fisioterapia. Ahh, ele me liberou do robofoot e posso usar uma tala tipo aircast que é bem mais prática. Sugiro a você que dê uma olhada no Google a cerca de aparelhos ortopédicos para tornozelos. Vai descobrir coisas muito interessantes..... Era para ter ido hoje fazer a avaliação inicial da fisio mas tinha um compromisso como testemunha na justiça do trabalho e dai não pude ir. Ficou para amanhã. Estou desesperado para iniciar a fisio pois já vi resultados impressionantes depois de pouco tempo em algumas pessoas. Não é milagroso, mas trás a recuperação mais rápido. Tinha recebido uma dica de colágeno a respeito de cicatrização bem no começo do acidente e não dei muita bola. Dai, fuçando na internet achei um trabalho muito bom sobre a ingestão de colágeno, vitamina C e Zinco que supostamente acelerariam o processo de cicatriza

Hoje eu acordei deprê. Parece que as coisas não andam (literalemente) e para complicar estou com dificuldades em usar a bota robofoot ( eu sinto fisgadas na batata da perna ). Já são 3 semanas usando essa bota e não me admira a dor. Pois não é a posição normal do pé para andar. Tem algo que não está "funcionando". A dor é mais forte do que a própria dor no tornozelo. A fisgada é forte, parece uma cãimbra e me segura por alguns segundos antes de parar de doer. Minha opção: ficar sem a bota e sem andar. Ao andar, se o trajeto é curto, usar o meu tênis mesmo, porque o tornozelo dói menos que a batata da perna. Se é longo, tenho que aguentar as tais fisgadas... Ontem completou 4 semanas com esse problema e apesar de ter sentido evolução nesse período, estou muito chateado porque parece que é uma evolução lenta e, as vezes, parece que não vai sarar.... Minha esperança é a fisio. Talvez devesse ter começado, mas estou na dependência do médico. Amanhã tenho consulta e dai, finalmen

Procure trocar informações com pessoas que já passaram ou estão passando por problemas semelhantes. Mesmo sabendo que cada caso é um caso, é sempre bom saber que a sua situação não é a única. No Orkut há uma comunidade "Eu torci o tornozelo" com cerca de 2000 pessoas; É um bom lugar para acompanhar o que acontece por ai no ramo da ortopedia. Abraços a todos Paciência e Força.

Mande um e-mail para: eduardodafig@bol.com.br Terei prazer em responder, mas devo lembrar que sou apenas um compilador de trabalhos, não sou médico nem fisioterapeuta. Mas, estando a fim de trocar experiências, ou dúvidas banais, creio que posso ajudar. Paciência e força

Para novatos: http://afarias.blog.br/wp/?tag=tornozelo indicações de Ressonância: http://web.taktos.com.br/index2.php?option=com_content&do_pdf=1&id=2 Muito sobre entorses e sobre fisioterapia: http://www.wgate.com.br/conteudo/medicinaesaude/fisioterapia/traumato/talofibular_fernanda.htm

Aqui segue um breve relato da minha evolução: - Hoje é 19/02, e e torci o pé no dia 23/01. A dor ainda persiste, mas com antiinflamatório diminui bastante, quase some. Ainda não comecei fisioterapia e conto porque: - Fui a uma clinica diferente e levei todos os meus exames. O médico olhou , analisou, pediu novo RX, fez testes clinicos no meu pé, e disse de modo discreto "Eu não trataria sua lesão com cirurgia". Aparentemente, ele viu o que eu vi: uma lesão séria, que requer cuidados, mas não a ponto de fazer uma cirurgia. Mas ele estava receoso de ir contra o diagnóstico do colega médico de outra clínica, então me pediu para passar com o especialista em tornozelos da clínica, para dar o veredito final, mas já deixando claro que acredita que a conclusão do outro médico será a mesma. Está marcado para terça que vem (dia 23/02). Dependendo da resposta do médico inicio no mesmo dia a fisioterapia (que, pra mim, está até atrasado ). Estou ansioso pela fisio, pois sei que é o que v

As vezes vem escrito na ressonância: ligamento talo-calcâneo. E as vezes vem escrito Calcaneo-talar. Eu sei que não é muito óbvio, mas são a mesma coisa. É que as vezes os termos estão trocados, entendeu? Talo-calcaneo / Calcaneo-talar são a mesma coisa, ok? fique sempre com o gráfico de anatomia que eu indiquei para você e creio que não se perderá nos termos.. Paciência e força.

Para você conhecer melhor os termos que vem escrito na sua Ressonancia, abaixo tem um link super interessante sobre anatomia. Então se vier escrito algo assim "ruptura total do ligamento fíbulo tibial" você vai saber onde está o raio do ligamento e que papel ele desempenha: http://www.auladeanatomia.com/artrologia/arttalocrural.htm Ah, a propósito, eu imprimi o infográfico do pé para conversar com meu médico a respeito do meu problema. Mas isso foi eu, né.... Não quero influenciar ninguém.

O trabalho abaixo é da Merck e também vale a leitura por falar sobre entorses e sobre fraturas também. Se o link não funcionar, recorte e cole no seu navegador. Boa leitura! http://www.msd-brazil.com/msdbrazil/patients/manual_Merck/mm_sec5_56.html

O link é longo mas vale a leitura, por ser do HospitalAlbert Einstein. É um trabalho que fala sobre que tipo de tratamento vale a pena dependendo do tipo de entorse: http://docs.google.com/viewer?a=v&q=cache:AdlAgOooAzQJ:medicalsuite.einstein.br/diretrizes/ortopedia/lesao_ligamentar_aguda_tornozelo.pdf+indica%C3%A7%C3%A3o+cirurgia+delt%C3%B3ide+tornozelo&hl=pt-BR&gl=br&sig=AHIEtbROgbSkUSNwt4c_ggmx14_rtblfEg Boa Leitura !

A moral da história parece não existir. Afinal, o acidente foi doméstico, no corredor lateral de casa, no piso escorregadio. Visto assim, parece uma estupidez.... Mas, tenho pensado, e percebi que não é tão simples. Eu caí fazendo o que gosto. Como assim? Primeiro, eu estava atrás da gata de estimação da minha filha (que é o meu maior tesouro) para que não fugisse. Então, estava, de certa forma a serviço de um amor incondicional, que é o de pai para filha. Secondo, eu corri porque queria resgatá-la logo da rua, pois estávamos de saída para ir ao cinema, assistir ao filme "Amor sem escalas", com George Clonney, que está concorrendo ao Oscar desse ano e parece ser um ótimo filme. Então posso dizer que minha pressa era (romanticamente) por amor à sétima arte. Adoro cinema. Então é isso, se eu cai, foi por amor. Enfim, eu fui eu mesmo. Se cai, foi fazendo o que gosto, por mais imbecil que o acidente em si pareça....

é você mesmo. Não se esqueça que você é o principal responsável pela sua melhora. Você pode (até deve) fazer muitas perguntas ao seu médico antes de seguir por esse ou aquele caminho. O médico é o especialista, mas o corpo é seu. Então você deve ouvir com atenção mas não deve esquecer em nenhum momento que o dever do médico é lhe proporcionar o melhor tratamento disponível. Então, digamos que ele lhe indique a cirurgia. Do ponto de vista médico, é o que vai solucionar o problema, mas nem sempre é algo que vai lhe permitir uma melhora mais rápida (embora incompleta). No meu caso, me recusei a fazer cirurgia, dado que vi muitos trabalhos sérios sobre recuperação no modo convencional (bota gessada). Mesmo sabendo que isso pode me deixar com um problema de instabilidade no pé, estou disposto a arriscar. A mesa de cirurgia sempre estará lá, em último caso. Mas ao menos tentei.... Fica então a dica: o seu melhor médico é você mesmo, ok?

O melhor é não colocar o pé no chão, se possível. Chegar a uma cadeira, tirar o calçado e dar uma boa visualizada no pé. A dor também vai sinalizar a você se o que ocorreu é mais, ou menos grave. Muita dor, edemas, vermelhidão, é mal sinal. Vá ao pronto-socorro. Se inchou, mas não dói, mesmo assim marque uma data para ir ao ortopedista. Uma consulta pode te livrar de muita dor de cabeça... Paciência e Força.

Dai o pé começou a inchar, inchar e lá pelo 3.o dia, sem aguentar, procurei uma clínica de ortopedia. De novo tira RX, analise clinica e diagnóstico: - Você deve ter quebrado algum ligamento, pra saber só com Ressonância Magnética (RM). Então, pela ordem: eu cai no dia 23/01/2010, dia 25/01 era feriado, o médico do PS me deu um atestado para 3 dias, eu voltei a trabalhar numa sexta-feira (29/01), doeu muito, fui a clinica ortopedia no dia 3/02. Fiz a RM no dia 9/02, com resultado no dia 11/02. Resultado (o que acho relevante): - Ruptura total do ligamento tibio-fibular - Espessamento cicatricial do ligamento talo-calcaneo e talo-fibular. O médico me disse para operar, mas decidi ouvir outras opiniões, de médicos, de pessoas que passaram por isso, de fisioterapeutas, e da comunidade cibernética em geral. Consultei muitos trabalhos de universidades de renome, sites especializados, sites de anatomia.... E estou aqui para contar toda a minha saga. Hoje, fazem 3 semanas e 3 dias do acidente

Bom, Nada como começar explicando o que aconteceu comigo. Estava pronto para ir pegar um cineminha e nossa adolescente gata vira-lata Amanda fugiu, eu corri atrás, mas como tinha chovido muito eu escorreguei e fui direto para o chão. Ouvi um TEC ! Dai pensei: "quebrei o pé !" Antes fosse. Acho. Aparentemente lesões ósseas voltam mais rápido do que lesões ligamentares. Eu não entendia nada de ligamentos. Quer dizer, sabia que eles existiam, mas não imaginava a sua importância. E que importância ! Para encurtar, fui ao Pronto-socorro, o médico fez uma análise clínica, tirou RX, e foi taxativo: - Está tudo OK, não há fratura mas fique em repouso, passe gelo, mantenha o pé pra cima e use essa tala... Me deu então uma tala "moderna", de velcro, etc.. Usei a tala e 4 dias depois fui trabalhar. Doía, mas fui trabalhar....

Benvindo. Devido a escassez de informações sobre entorses de tornozelo, estou inaugurando esse espaço para troca de informações e a indicação de trabalhos sérios publicados na nternet para te ajudar a saber o que você terá pela frente. Obviamente, suspeito que você já tenha passado em sites de saúde e deve saber o ABC do seu problema. Mesmo assim começaremos do básico, pois não queremos que você se sinta perdido no meio de muita informação. Dica importante: se sentir que a informação é muito "avançada", procure os primeiros posts, onde devem estar o Bê-a-bá do que você procura. Boa sorte e melhoras.