+ histórias de tornozelos
Chega a história de Elaine. Segue o dolorido (ui!) relato:
"Olá prezado Eduardo!
O meu nome é Elaine F. S., tenho 31 anos, sou casada, trabalho no Correios há dez anos e a minha história a respeito da entorse do tornozelo direito começou no dia 29/04/2011. Estava retornando do trabalho na sexta-feira a noite e como de costume peguei o trem com destino a minha casa. Ao chegar na estação final aproximadamente às 18:53hs. eu desci a escada, avistei o meu esposo estacionando o carro para me esperar e no último lance, no último degrau eu pisei em falso com o pé direito, caindo sentada e escutando o terrível e temido "TREC". Na hora eu fiquei com tanta raiva pela situação vendo que as pessoas passavam e perguntavam se eu queria ajuda, mas eu tinha plena convicção de que não poderia me levantar. Eu havia pensado que tinha quebrado o pé. Fiquei imóvel por alguns segundos, os policiais vieram me auxiliar e eu tremia... que mal conseguia falar... era um misto de raiva, dor, frustração, desespero... passou um filme pela minha cabeça com o antes e o depois da queda. Informei ao policial que não poderia levantar e com o celular na mão liguei para o Alexandre, meu esposo, e pedi que o mesmo viesse ao meu encontro para me ajudar. Foi preciso que ele me carregasse no colo até o carro. O meu corpo fervia, eu me sentia tão quente que dava a impressão que eu iria ter um troço de tão fora do controle que eu fiquei. Eu não chorei em momento algum ... até que chegando próximo ao hospital eu comecei a ter uma crise muito estranha... começou a passar pela minha cabeça que os médicos iriam me operar e que eu teria que ficar no hospital (eu nunca fiquei internada num hospital) que eu poderia perder o meu pé... então eu desabei a chorar como uma criança e eu pedia a Deus que não me abandonasse e pedia ao Alexandre que não me deixasse sozinha com os médicos porque eu fiquei com muito medo de entrar para a mesa de cirurgia e sair de lá completamente diferente do que eu era antes.
O ortopedista de plantão fez o exame de raio-x, não havia fratura. Segundo o mesmo houve um estiramento do ligamento, fiquei com a tala gessada por sete dias sem apoiar o pé no chão e em repouso, fui ao ortopedista no consultório médico após o período recomendado e quando retiraram a tala o pé estava tão inchado quanto o dia da lesão, então o médico pediu que fosse feito o gesso com salto fiquei onze dias com o gesso e ao retornar o médico pediu que retirasse o gesso mas o pé continuava inchado, então o médico pediu outro raio-x e indicou o bota imobilizadora para que eu pudesse ter mais conforto e pudesse fazer as compressas de gelo também.
Iniciei a fisioterapia no dia 25/05/2011 e a minha perícia médica junto ao INSS está marcada para o próximo dia 14/06. Quanto a fisioterapia, estou gostando, você fica mais confiante quando percebe que pode fazer os exercícios, mesmo sendo doloroso algumas vezes. Mas ainda estou com muitas limitações, para andar eu uso a bota e ontem na sessão de fisioterapia tive que fazer um exercício que consiste em apoiar o pé do tornozelo lesionado em uma estrutura em forma de rampa e tentar apoiar o peso do seu corpo no pé em questão, mas eu não consegui então fiquei um pouco "deprê". Hoje não é segunda-feira, mas eu estou num daqueles dias que você relata em seu blog onde tudo parece estar meio cinza... Por isso estou acordada até essa hora (04:33hs.) digitando este e-mail.
Como você mencionou em alguns relatos, tinha que acontecer comigo mesma... hoje eu encaro assim, mas nas primeiras semanas todos os dias eu chorava e não me conformava com o caso.
Agora estou ansiosa devido a perícia médica no INSS, sei da "burrocracia" que atinge este órgão, estou preocupada porque nunca se sabe o que passa pela cabeça dos médicos peritos, a gente nunca sabe...
É a primeira vez que me afasto tanto tempo do trabalho, e eu sou meio workaholic do tipo que mesmo não estando no ambiente de trabalho fisicamente, fico imaginando o que está acontecendo.
Mas... tenho que ter força e paciência não é mesmo?
Abraço a você , sua família e aos companheiros de tornozelos lesionados...
Pode postar o meu e-mail no seu blog, vai ser legal vê-lo após passar este pesadelo...
Obrigada!
Elaine."
É.. Elaine
Só mesmo com muita
paciência e força
"Olá prezado Eduardo!
O meu nome é Elaine F. S., tenho 31 anos, sou casada, trabalho no Correios há dez anos e a minha história a respeito da entorse do tornozelo direito começou no dia 29/04/2011. Estava retornando do trabalho na sexta-feira a noite e como de costume peguei o trem com destino a minha casa. Ao chegar na estação final aproximadamente às 18:53hs. eu desci a escada, avistei o meu esposo estacionando o carro para me esperar e no último lance, no último degrau eu pisei em falso com o pé direito, caindo sentada e escutando o terrível e temido "TREC". Na hora eu fiquei com tanta raiva pela situação vendo que as pessoas passavam e perguntavam se eu queria ajuda, mas eu tinha plena convicção de que não poderia me levantar. Eu havia pensado que tinha quebrado o pé. Fiquei imóvel por alguns segundos, os policiais vieram me auxiliar e eu tremia... que mal conseguia falar... era um misto de raiva, dor, frustração, desespero... passou um filme pela minha cabeça com o antes e o depois da queda. Informei ao policial que não poderia levantar e com o celular na mão liguei para o Alexandre, meu esposo, e pedi que o mesmo viesse ao meu encontro para me ajudar. Foi preciso que ele me carregasse no colo até o carro. O meu corpo fervia, eu me sentia tão quente que dava a impressão que eu iria ter um troço de tão fora do controle que eu fiquei. Eu não chorei em momento algum ... até que chegando próximo ao hospital eu comecei a ter uma crise muito estranha... começou a passar pela minha cabeça que os médicos iriam me operar e que eu teria que ficar no hospital (eu nunca fiquei internada num hospital) que eu poderia perder o meu pé... então eu desabei a chorar como uma criança e eu pedia a Deus que não me abandonasse e pedia ao Alexandre que não me deixasse sozinha com os médicos porque eu fiquei com muito medo de entrar para a mesa de cirurgia e sair de lá completamente diferente do que eu era antes.
O ortopedista de plantão fez o exame de raio-x, não havia fratura. Segundo o mesmo houve um estiramento do ligamento, fiquei com a tala gessada por sete dias sem apoiar o pé no chão e em repouso, fui ao ortopedista no consultório médico após o período recomendado e quando retiraram a tala o pé estava tão inchado quanto o dia da lesão, então o médico pediu que fosse feito o gesso com salto fiquei onze dias com o gesso e ao retornar o médico pediu que retirasse o gesso mas o pé continuava inchado, então o médico pediu outro raio-x e indicou o bota imobilizadora para que eu pudesse ter mais conforto e pudesse fazer as compressas de gelo também.
Iniciei a fisioterapia no dia 25/05/2011 e a minha perícia médica junto ao INSS está marcada para o próximo dia 14/06. Quanto a fisioterapia, estou gostando, você fica mais confiante quando percebe que pode fazer os exercícios, mesmo sendo doloroso algumas vezes. Mas ainda estou com muitas limitações, para andar eu uso a bota e ontem na sessão de fisioterapia tive que fazer um exercício que consiste em apoiar o pé do tornozelo lesionado em uma estrutura em forma de rampa e tentar apoiar o peso do seu corpo no pé em questão, mas eu não consegui então fiquei um pouco "deprê". Hoje não é segunda-feira, mas eu estou num daqueles dias que você relata em seu blog onde tudo parece estar meio cinza... Por isso estou acordada até essa hora (04:33hs.) digitando este e-mail.
Como você mencionou em alguns relatos, tinha que acontecer comigo mesma... hoje eu encaro assim, mas nas primeiras semanas todos os dias eu chorava e não me conformava com o caso.
Agora estou ansiosa devido a perícia médica no INSS, sei da "burrocracia" que atinge este órgão, estou preocupada porque nunca se sabe o que passa pela cabeça dos médicos peritos, a gente nunca sabe...
É a primeira vez que me afasto tanto tempo do trabalho, e eu sou meio workaholic do tipo que mesmo não estando no ambiente de trabalho fisicamente, fico imaginando o que está acontecendo.
Mas... tenho que ter força e paciência não é mesmo?
Abraço a você , sua família e aos companheiros de tornozelos lesionados...
Pode postar o meu e-mail no seu blog, vai ser legal vê-lo após passar este pesadelo...
Obrigada!
Elaine."
É.. Elaine
Só mesmo com muita
paciência e força
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