Fascite plantar: a dor que não passa.

 Só quem já teve ou tem sabe que a fascite plantar é um problema no mínimo chato, muito chato.

Trata-se de uma dor na base do pé e de difícil tratamento. Acompanhe as informações:

Sintomas: suas manifestações caracterizam-se pela dor local e ao redor da base do calcâneo e no arco plantar, principalmente ao levantar-se da cama, ou após um período de repouso. A dor é crônica e melhora após a movimentação. Sendo reincidente e diária...
...A fascite plantar é resultado de uma desordem nas fibras da aponeurose plantar, causada possivelmente por anormalidades anatômicas e uso excessivo. Outros fatores podem estar associados a mesma, tais como: a falta de flexibilidade do arco longitudinal da facia plantar e a rigidez das musculaturas da panturrilha, assim como o uso de calçados inadequados e o aumento do tamanho do passo durante a caminhada ou corrida, já que é uma anomalia comum entre corredores.
Fatores de risco:
- Corridas de longa distância.
- Calçados inadequados à curva do pé ou frouxos.
- Obesidade.
- Permanência por longos períodos em pé.

- Danças, incluindo especialidades como o ballet e danças aeróbicas.


Tratamentos:
Alongamentos de panturrilha normalmente têm uma participação na fáscia plantar. Exercícios com panos e bolas de tênis podem cooperar com o alongamento da fáscia.
Repouso.
Bandagem com uso de fitas esportivas[7]. Com o auxílio de fitas apropriadas - do tipo esparadrapo - há uma maior proteção da fáscia plantar que auxilia na recupeção. A fita tem resultado porque ao ser posicionada em certos lugares elimina a tensão que provocou a inflamação. Na maioria dos casos apresenta melhora imediata sendo, entretanto, desapropriada se houver envolvimento nervoso.
Gelo (crioterapia) é recomendado às lesões agudas, recentes. A água quente (termoterapia) é recomendada às lesões crônicas, antigas e reincidentes. O gelo é analgésico e anti-inflamatório. O calor normalmente incomoda a maioria dos pacientes de fascite plantar, apesar de ser o recomendado. O gelo pode ser mais eficiente. O procedimento é aplicar o gelo até não sentir a sola do pé, cuidando para prevenir queimaduras de frio.
As palmilhas ortopédicas ou órtese melhoram substancialmente a dor. Mas não a cura. São chamadas de órteses, feitas sobre medidas, mas acha-se facilmente em lojas de podologia. Elas influenciam na pisada. A menos que você saiba exatamente se seu pé é valgus (pronado) ou supinado é aconselhado consultar o ortopedista. Este irá aplicar testes visuais ou aparelhos como o podobarômetro.
Anti-inflamatórios somente servem em caso de início de inflamação. Normalmente, não vêm ao caso.


Um método que é pouco utilizado e visto como antigo é a utilização dos "splints", são aparelhos que mantêm o tornozelo em 90° para manter a musculatura posterior da perna e a própria fáscia alongada durante à noite.
Crochetagem é uma nova técnica manipulativa, desenvolvida pelo fisioterapeuta sueco Kurt Eeckman, colaborador do Dr. James Cyriax age também no tratamento da membrana. A técnica baseia-se na utilização de ganchos ou "crochets", que são utilizados na quebra das aderências do sistema músculo-esqueletico. Divide-se em três fases sucessivas: Palpação digital, palpação instrumental e fibrólise. Há ainda, a técnica perióstea a drenagem. Seu objetivo principal é o rompimento de pontos de fibrose, geralmente causados pelo acúmulo de cristais de oxalato de cálcio nos planos aponeuróticos, causando irritação. A fibrólise consiste em uma tração complementar, realizada com a mão que segura o gancho, ao final da fase de tração instrumental. Essa fase corresponde ao tempo terapêutico. A palpação digital consiste em uma espécie de amassamento digital, realizado com a mão esquerda, que permite um delineamento da área a ser tratada. A palpação instrumental, realizada com o gancho que melhor se adapte a estrutura a ser tratada, serve para a localização precisa das fibras conjuntivas aderentes e os corpúsculos fibrosos, e é realizada colocando-se a espátula do gancho junto ao dedo indicador da mão esquerda.


Fisioterápicos
O ultrassom auxilia com vibrações moleculares de tecidos ricos em água, quando as moléculas de água são colocadas num campo eletrostático, elas sofrem variações constantes na sua localização e esta vibração irá gerar calor.[11] A vibração causa calor na célula, aumentando o metabolismo e causando vasodilatação. O calor interno faz com que, finalmente, acelere toda a inflamação. E conseqüentemente a cicatrização.
Infravermelho. Essa é uma luz apontada ao pé. Tem o objetivo de agir como o ultrassom. Só que na parte mais externa.
Terapia por Ondas de Choque Extracorpórea ou E.S.W.T. (Extracorporeal Shock Waves Therapy). Com auxílio de eletrodos, o fisioterapeuta estimula o músculo da fáscia. O método apresenta ação analgésica, minimamente invasivo, com efeitos colaterais insignificantes, bem tolerado, e seguro para o paciente. Segundo dados estatísticos, resultados positivos somam 85% de melhora da fascite plantar em reação a esse tratamento"

Assinalei essa última parte pois muita gente tenta de tudo antes de chegar a Terapia por Ondas de Choque ou nem ficam sabendo que existe. Então ai está: existe e sim, você deve consultar seu médico sobre essa possibilidade.

O artigo completo está em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Fascite_plantar

Pra esse problema é preciso muita paciência.

De qualquer forma despeço-me com o usual

Paciência e Força sempre!

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