A História de Juliana
Como a de muitos brasileiros a história de Juliana começa tranquila e depois, por conta de um acidente, a vida dela vira um transtorno. Ela me mandou o texto antes do carnaval, mas ultimamente ando trabalhando pra burro, então ficou pra agora. Ela me autorizou colocar a história dela aqui, então segue:
"Oi Eduardo,
Estou há 27 dias imobilizada em cima da cama devido há uma fissura no tornozelo e estiramento do tendão. Graças a Deus existe a internet, notebook, wifi e o google para aliviar um pouco minha angústia e ansiedade. Encontrei o seu site e há alguns dias estou me "divertindo" lendo seus comentários que são ótimos, você tem uma ótima narrativa, um grande dom. Foram ótimas as suas dicas, da gelatina, vitamina C, ouvir as histórias dos "colegas de tornozelo" como sr. Francisco, que bonitinho a ajuda do cachorro para ele andar.
No dia seguinte ao meu aniversário, na primeira sexta feira 13 do ano, estava em uma festa de rua aqui no Rio e torci o pé em algum "bendito buraco" que não vi. Na hora não consegui me levantar, mas como era festa de rua, cheias de barraquinhas, gente tomando cerveja, não me estressei, pois já tinha torcido esse pé anos atrás e sabia que ele era um pouco frágil. Mas a dor foi insuportável, não consegui me levantar, nem andar. Meu noivo foi me buscar e como tenho horror a pronto socorro, fui pra casa, tomei um banho, coloquei gelo no pé, tomei um analgésico e dormi.
No dia seguinte, o pé continuava muito inchado, verde e roxo e não conseguia pisar no chão. Fui então a uma clínica ortopédica, fiz RX e ultrasonografia. Foi detectado uma fissura na tíbia e um estiramento do ligamento. Fiquei com gesso por 8 dias.
Inocentemente pensei que após os 8 dias estaria apta a sair andando da clínica. Para meu espanto, quando tirei a tala para fazer novo RX, o pé estava tão roxo, verde e inchado quanto no dia da queda. O médico então conversou melhor comigo e disse que esse tipo de fissura leva no mínimo 30 dias sem pisar o pé no chão para cicatrizar.
Indicou de usar a bota "robocop" e fazer uma tomografia.
5 dias depois fiz a tomografia e no 5o dia seguinte levei o resultado ao médico. O diagnóstico não mudou e me indicou mais 12 dias de repouso absoluto, colocando gelo, tomando anti-inflamatório, sem pisar no chão. Já estou há 27 dias imobilizada e com dois calos nas mãos de utilizar a bengala. Não consigo ficar sentada por mais de 10 minutos, pois o pé dói, fico sozinha em casa o dia inteiro, só tenho saído para ir ao médico.
Meu Deus, como um instante muda a nossa vida. Graças a Deus encontrei histórias semelhantes a minha, ou melhor, sentimentos semelhantes aos que sinto: Raiva, tristeza, angústia, medo, preocupação, mas também esperança e gratidão por não ter sido pior.
Meu casamento será em 2 meses em outro estado, tenho várias coisas para organizar, preciso viajar para resolver tantos detalhes, mas não posso. Não aguento mais ler e ouvir a palavra paciência.
E o carnaval está chegando, nem imagino ficar sentada vendo o bloco passar, assistir os desfiles só pela TV, sambar nem pensar!!!
Muito obrigada, abraço, saúde!!!!
Juliana Fonseca"
"Oi Eduardo,
Estou há 27 dias imobilizada em cima da cama devido há uma fissura no tornozelo e estiramento do tendão. Graças a Deus existe a internet, notebook, wifi e o google para aliviar um pouco minha angústia e ansiedade. Encontrei o seu site e há alguns dias estou me "divertindo" lendo seus comentários que são ótimos, você tem uma ótima narrativa, um grande dom. Foram ótimas as suas dicas, da gelatina, vitamina C, ouvir as histórias dos "colegas de tornozelo" como sr. Francisco, que bonitinho a ajuda do cachorro para ele andar.
No dia seguinte ao meu aniversário, na primeira sexta feira 13 do ano, estava em uma festa de rua aqui no Rio e torci o pé em algum "bendito buraco" que não vi. Na hora não consegui me levantar, mas como era festa de rua, cheias de barraquinhas, gente tomando cerveja, não me estressei, pois já tinha torcido esse pé anos atrás e sabia que ele era um pouco frágil. Mas a dor foi insuportável, não consegui me levantar, nem andar. Meu noivo foi me buscar e como tenho horror a pronto socorro, fui pra casa, tomei um banho, coloquei gelo no pé, tomei um analgésico e dormi.
No dia seguinte, o pé continuava muito inchado, verde e roxo e não conseguia pisar no chão. Fui então a uma clínica ortopédica, fiz RX e ultrasonografia. Foi detectado uma fissura na tíbia e um estiramento do ligamento. Fiquei com gesso por 8 dias.
Inocentemente pensei que após os 8 dias estaria apta a sair andando da clínica. Para meu espanto, quando tirei a tala para fazer novo RX, o pé estava tão roxo, verde e inchado quanto no dia da queda. O médico então conversou melhor comigo e disse que esse tipo de fissura leva no mínimo 30 dias sem pisar o pé no chão para cicatrizar.
Indicou de usar a bota "robocop" e fazer uma tomografia.
5 dias depois fiz a tomografia e no 5o dia seguinte levei o resultado ao médico. O diagnóstico não mudou e me indicou mais 12 dias de repouso absoluto, colocando gelo, tomando anti-inflamatório, sem pisar no chão. Já estou há 27 dias imobilizada e com dois calos nas mãos de utilizar a bengala. Não consigo ficar sentada por mais de 10 minutos, pois o pé dói, fico sozinha em casa o dia inteiro, só tenho saído para ir ao médico.
Meu Deus, como um instante muda a nossa vida. Graças a Deus encontrei histórias semelhantes a minha, ou melhor, sentimentos semelhantes aos que sinto: Raiva, tristeza, angústia, medo, preocupação, mas também esperança e gratidão por não ter sido pior.
Meu casamento será em 2 meses em outro estado, tenho várias coisas para organizar, preciso viajar para resolver tantos detalhes, mas não posso. Não aguento mais ler e ouvir a palavra paciência.
E o carnaval está chegando, nem imagino ficar sentada vendo o bloco passar, assistir os desfiles só pela TV, sambar nem pensar!!!
Muito obrigada, abraço, saúde!!!!
Juliana Fonseca"
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